• Fatores climáticos causam prejuízos à operação do transporte público coletivo

    24/11/2017 Categoria: Mobilidade Urbana,Trânsito e Transporte

    Depois de quase quatro meses de estiagem, a chuva voltou a cair em Goiânia e região metropolitana, no fim do mês de setembro. Somado ao fator climático, a existência de árvores frutíferas, como o jamelão, espalhadas na capital, deixam a pista mais escorregadia, o que demanda aos motoristas cuidados redobrados no trânsito. Esses transtornos atingem também o transporte público coletivo, onde a operação da rede sofre interferências diretas.

    Pistas escorregadias, chuvas, ventos fortes e falta de energia são algumas das ocorrências registradas como causas de atrasos nas linhas de ônibus, mas que também estão relacionadas ao aumento do risco de acidentes no trânsito.

    Em Goiânia, com as chuvas ocorridas nos dias 27 e 29 de setembro, o transporte público coletivo sofreu impactos negativos em sua operação que resultou em atrasos. Nos dias 27, 30 e 31 de outubro e 01 e 03 de novembro, as chuvas novamente deixaram o trânsito lento, inclusive com registros de alagamentos. Nesse período, os impactos causados ao transporte público coletivo se deram em mais de 20 vias. As avenidas 85, C-233, Mutirão e a BR-153, estão entre as que registraram os maiores e piores impactos.

    Av. 85, Setor Oeste – Foto: O Popular

  • Redução dos atrasos no transporte público requer prioridade ao ônibus

    21/11/2017 Categoria: Mobilidade Urbana,Trânsito e Transporte

    Uma rede eficiente de transporte público coletivo de passageiros depende fundamentalmente do planejamento de sua operação. Especialistas em transporte destacam como aspectos indispensáveis ao planejamento de transportes públicos a definição de itinerários, a conveniente agregação da demanda, organização da operação, programação da oferta e informação aos usuários. O desempenho de todo o sistema se relaciona diretamente com o atendimento da expectativa que o usuário tem sobre o serviço de transporte público disponível.

    Pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná destaca, dentre os principais atributos ponderados pelo usuário, o tempo de deslocamento. Este, por sua vez, depende de fatores externos ao sistema de transporte público coletivo, tais como o tráfego geral, a superfície de rolamento, a ocorrência de acidentes, interdições de vias, dentre outros. Uma pesquisa realizada pelo RedeMob Consórcio, em Goiânia, entre os dias 23 e 27 de outubro, revelou que entre as diversas causas de atrasos das linhas de ônibus, 82,1% correspondem ao trânsito lento. As demais causas se distribuem entre acidentes com terceiros (4,4%), semáforo com defeito (4,4%), interdição de via (4,2%), fatores climáticos (3,5%) e feiras livres (1,5%).

    Políticas que incentivam o uso de veículos individuais prejudicam significativamente a mobilidade urbana e alimentam a ocorrência de congestionamentos por toda a cidade. Ao revelar a lentidão no trânsito como a principal causa de atrasos no transporte público, a pesquisa do RedeMob Consórcio também mostra que o excessivo uso individual do espaço viário, que é de caráter público, é um dos fatores que impedem que a cidade cumpra sua função social.

    Ao contrário do transporte particular, o transporte público coletivo é capaz de oferecer aos cidadãos o acesso equitativo e eficiente aos diversos locais das cidades, bem como de oferecer mais atributos relacionados à sustentabilidade socioeconômica e ambiental. Sendo assim, cabe destacar: o desempenho do transporte público coletivo depende de políticas que o priorizem frente ao transporte individual motorizado.

  • Corredores do transporte público podem facilitar a operação da rede

    18/11/2017 Categoria: Esclarecimentos

    Congestionamentos, semáforos inoperantes, acidentes, entre outros, são algumas das eventualidades que podem afetar direta e negativamente o cumprimento de horários e a regularidade das viagens no transporte público, prejudicando assim a qualidade do serviço ofertado. Por outro lado, facilidades como corredores preferenciais ou exclusivos oferecem vantagens expressivas na fluidez do deslocamento dos ônibus.

    Do dia 16 a 20 de outubro, foi realizado um estudo pelo RedeMob Consórcio que identificou as 20 vias mais impactadas pela lentidão no trânsito dos veículos do transporte público em Goiânia e região metropolitana. A pesquisa revelou que 65% das vias mais impactadas são consideradas corredores estruturantes a serem requalificados ou implantados. Esta característica foi definida e é assegurada em lei pelo Plano Diretor do município de Goiânia. Dentre as vias mais afetadas pela lentidão no trânsito estão: Rua 82, Av. 4ª Radial, Av. Castelo Branco, Av. 85, Av. 24 de Outubro, Av. Eurico Viana, Av. Rio Verde, Av. Assis Chateaubriand, Av. Alpes, Rodovia GO-070, Alameda Contorno e Av. T-9.

    Um transporte público de qualidade depende, dentre outros fatores, que seja dada a ele a prioridade frente aos modos motorizados individuais. Apesar dos comuns desafios inerentes ao trânsito em grandes cidades, estratégias que priorizam a operação do transporte público coletivo podem contribuir, significativamente, para a melhoria da mobilidade urbana na Região Metropolitana de Goiânia.

    Avenida T-9, Goiânia

  • Aumento de veículos em circulação agrava problemas de mobilidade

    17/11/2017 Categoria: Mobilidade Urbana,Trânsito e Transporte

    Nos últimos cinco anos, a frota de veículos em Goiânia cresceu 20,17%. Segundo o IBGE, essa taxa passou de 932.474, em 2011, para 1.120.645, em 2016. Desse total, 52,80% são automóveis (591.801). Se dispostos em uma única fila a partir da Praça Cívica, todos os carros de Goiânia conformariam uma extensão de aproximadamente 2.367,20 km*, distância suficiente para chegar até a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

    Os problemas de mobilidade urbana enfrentados diariamente pela população goianiense estão diretamente relacionados a fatores como o uso excessivo de veículos motorizados individuais e a falta de políticas públicas que priorizem o transporte público coletivo. Além da mobilidade, a cidade é prejudicada pelo aumento da poluição, do número de acidentes de trânsito, do tempo gasto pela população em viagens diárias, dentre outros. A melhoria de vida na Região Metropolitana de Goiânia passa pela valorização e priorização do transporte público coletivo.

    *considerando comprimento médio de 4m para os veículos em trajeto rodoviário (não em linha reta).

  • Aplicativo SimRmtc ameniza imprevistos de trânsito para clientes do transporte público coletivo

    16/11/2017 Categoria: SiMRmtc,Trânsito e Transporte

    O transporte público coletivo é essencial às cidades. Para uma significativa parcela da população ele é, diariamente, o principal meio que possibilita a realização de deslocamentos no território urbano. A rede de transporte público coletivo, que não possui priorização, por sua vez, está suscetível a imprevistos no decorrer de seus trajetos, dentre os quais estão os congestionamentos, semáforos inoperantes, acidentes, interdições de vias, fatores climáticos, dentre outros. Atrasos nas linhas de ônibus e, até mesmo, a falta da realização de viagens previstas pela rede são algumas das consequências destes contratempos.

    De acordo com dados estatísticos apurados pelo RedeMob Consórcio, entre o período de 11 de setembro e 03 de novembro, 167 viagens previstas não foram realizadas em decorrência de problemas relativos ao trânsito. De modo geral, em razão de problemas no trânsito, cerca de 4,1 viagens não são realizadas a cada dia. Mais grave ainda, cerca de 3,5 mil viagens são realizadas com atrasos.

    O aplicativo SiMRmtc é um instrumento desenvolvido pelo RedeMob Consórcio que pode amenizar os problemas gerados aos clientes do transporte público em decorrência destes imprevistos. Com o SiMRmtc a pessoa pode acompanhar em tempo real o andamento operacional das suas linhas de interesse e, assim, ter condições de planejar melhor suas viagens.

Categorias

Posts recentes

Tags