• Campinas começa a abolir pagamento em dinheiro nos ônibus municipais

    09/02/2018 Categoria: Produtos,Projetos e ações

    A partir de 17 de fevereiro, 40 linhas que circulam pelo terminal central da cidade só aceitarão pagamento em QR Code ou Bilhete Único

    ALEXANDRE PELEGI

    No dia 17 de fevereiro, sábado pós-carnaval, as passagens de ônibus das 40 linhas que saem do Terminal Central de Campinas só poderão ser pagas de duas formas: através de Bilhete Único ou pelo sistema QRCode.

    Como anunciado anteriormente, a medida se estenderá gradativamente a todas as linhas municipais. Uma ação do Ministério do Trabalho contra as concessionárias, em maio do ano passado, questionou o acúmulo de função dos motoristas, que operavam também como cobradores.

    Para a associação das empresas permissionárias do sistema de transporte coletivo, a Transurc, a abolição do dinheiro em espécie no interior dos ônibus vai tornar o embarque mais ágil, além de aumentar a segurança dos passageiros.

    A previsão inicial era que a medida de implantação do QRCode em todo o sistema de ônibus da cidade fosse colocada em prática a partir de dezembro de 2017, data que foi postergada para 17 de fevereiro de 2018.

    Em publicação no Diário Oficial em 2017, a secretaria municipal de transportes de Campinas regularizou a comercialização e a operação dos bilhetes QRCode, que terão validade de apenas 30 dias após a emissão e não poderão ser usados nas integrações do sistema.

    LOCAIS DE PAGAMENTO POR QRCODE

    Para quem não possui o Bilhete Único, o bilhete impresso com QRCode pode ser adquirido em locais credenciados.

    No entorno do Terminal Central são 17 postos autorizados a comercializar o bilhete. Além disso, para otimizar o embarque, funcionários da Transurc venderão o QRCode diretamente nas plataformas de embarque até as 21h.

    Locais de venda do QRCode – entorno do Terminal Central de Campinas

    Banca Lima – Avenida Franscisco Glicério, 919

    Banca Bem-vindo – Rua Dr. Costa Aguiar, 701

    Banca do Miro – Avenida Dr. Campos Sales, 663

    Banca Barboza – Rua Cônego Cipião, 157

    Casa do Norte – Rua Cônego Cipião, s/nº, Box 33

    Açougue Megacarnes – Praça Marechal Floriano Peixoto, 302

    Cantinho do Espeto – Avenida Dr. Campos Sales, 564

    Banca da Vó – Avenida Senador Saraiva, 444

    Banca Nico – Avenida Francisco Glicério, 601

    Farmácia Salles – Avenida Dr. Campos Sales, 402

    Farmacenter – Avenida Dr. Campos Sales, 312

    Banca do Álvaro – Avenida Ferreira Penteado, FT.773

    Café Sabor & Cia – Rua Marechal Deodoro, 58

    Banca do Vinagre – Rua Costa Aguiar, Box 9, nº 600

    A Maranata Livraria Evangélica – Rua Treze de Maio, 130

    VHY Comércio – Rua Ferreira Penteado, 390

    Banca da Alessandra – Rua José Paulino, s/nº, esquina com Avenida Dr. Moraes Sales

    Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

  • Prefeitura de São Paulo busca R$ 450 milhões para corredores de ônibus e anuncia verbas para asfaltamento

    08/02/2018 Categoria: Mobilidade Urbana

    Serão R$ 200 milhões para o programa Asfalto Novo. Prefeitura negocia financiamento junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

    ADAMO BAZANI

    O prefeito de São Paulo confirmou nesta quinta-feira, 08 de fevereiro de 2018, que negocia junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, um financiamento de R$ 450 milhões para revitalizar sete eixos de corredores de ônibus, faixas e áreas para pedestres.

    Entre as sete intervenções estão uma das mais antigas promessas de João Doria, logo no início de mandato: o Rapidão, um projeto piloto de modelo de corredor BRT (Bus Rapid Transit), de 3,4 km entre os terminais Capelinha e João Dias, na zona Sul da cidade, aproveitando atual estrutura, mas futuramente, havendo as adequações.

    Entre as características de BRT que a ligação terá, estão estações em vez de paradas, cobrança desembarcada e informações eletrônicas nestes ambientes.

    Em janeiro do ano passado, Doria chegou a anunciar quem em três meses, ou seja, abril de 2017, os ônibus já estariam circulando, o que não ocorreu.

    Entre os terminais Capelinha e João Dias atualmente, no horário de pico da tarde, a velocidade média é de 19 km/h, abaixo, portanto, da meta de 25 Km /h proposta ainda na gestão do ex-prefeito Fernando Fernando Haddad.

    Doria também promete um aplicativo para o sistema BRT Rapidão, que seria concedido à iniciativa privada. Este aplicativo de celular informaria aos passageiros as linhas, horários e previsão de quando os veículos passariam nos pontos.

    Doria diz que pretende reduzir em até 20 minutos o tempo de deslocamento para este sistema no trecho.

    Os outros seis eixos que estão contemplados na negociação são: Radial Leste (do Centro até a Avenida Aricanduva – 7,9 km); Avenida Imirim (da Avenida Deputado Emídio Carlos até a Alameda Afonso Schmidt – 4,6 km); Av. Interlagos (da Ave Washington Luiz até a Avenida Atlântica – 9 km); Corredor João Dias (novo piso rígido desde o Terminal João Dias até a Avenida Santo Amaro; e desde a Avenida Santo Amaro até o cruzamento com a Ave dos Bandeirantes – 7 km); Estrada do M’Boi Mirim (entre Rua Ribeiralta e Rua Humberto Marçal, no Jardim. Ângela – 5 km) e Avenida Amador Bueno da Veiga (5 km).

    ASFALTO NOVO

    O prefeito João Doria também anunciou que investimentos de R$ 200 milhões para recapear 147 quilômetros de vias, no Programa Asfalto Novo.

    A primeira etapa das obras vai de 1º de março a 30 de junho.

    A Marginal Tietê contará com recapeamento nos 23 quilômetros. A avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello é outra via de grande movimento que será recapeada.

    A Avenida do Estado receberá no trecho da Capital 12,7 quilômetros. A primeira etapa contempla 9,7 quilômetros entre a Marginal do Tietê e o viaduto Grande São Paulo.

    Os recursos desta fase do programa terão as seguintes fontes: R$ 45 milhões do Tesouro Municipal, R$ 100 milhões do fundo de multas, R$ 25 milhões da SPTrans (São Paulo Transporte) e R$ 30 milhões financiados pelo banco Santander.

    Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

  • NTU dá números à crise do setor de transporte coletivo e afirma: “correção no valor das passagens é imprescindível”

    05/02/2018 Categoria: Tarifa

    “Empresas de ônibus precisam cobrir seus custos para seguir operando”, defende Associação 

    ALEXANDRE PELEGI

    Em nota encaminhada ao Diário do Transporte, a NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, que representa as operadoras de ônibus urbanos e metropolitanos no país, afirma que, de acordo com o modelo atual, “a correção no valor das passagens é imprescindível para assegurar o equilíbrio financeiro dos contratos e para manter a prestação do serviço”.

    O presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, dá números à crise do setor, acrescentando ainda que as empresas estão operando no limite da capacidade financeira.

    Cunha afirma que o endividamento médio do setor hoje corresponde a 33% do faturamento anual, segundo pesquisa realizada com 225 empresas em maio do ano passado. Outra consulta às entidades do setor revelou que 16 empresas entraram em falência e 40 fecharam as portas num período de três anos (2014/2016). No total, 56 deixaram de operar, o que representa cerca de 10% do universo de empresas associadas à NTU.

    “Hoje, esses números são bem mais elevados”, afirma o presidente da NTU.

    Mas além do impacto da crise econômica, que reduziu o número de passageiros, a NTU ressalta os elevados custos de mão de obra e de combustível. A queda de receita, portanto, foi agravada por dois fatores que se somaram: menos passageiros (com menos receita) e custos crescentes (mais despesas).

    No item despesas, os custos de mão de obra e de combustível representam 72% das despesas das empresas.

    DIESEL + MÃO DE OBRA: IMPACTO EXPLOSIVO

    MÃO DE OBRA: A NTU aporta dados que demonstram o custo crescente. No item ‘mão de obra’, a variação acumulada dos salários de motoristas e cobradores no período de janeiro a dezembro de 2017 foi de 5,2%, – ou 2,26% acima da inflação. Isso representa um impacto na tarifa de nove centavos, considerando a tarifa média das capitais de R$ 3,55. O gasto com os salários do setor responde por cerca de 50% do custo da operação, calcula a Associação.

    COMBUSTÍVEL: A NTU chama atenção para os recentes aumentos no preço do diesel em especial, insumo que tem impacto de 22% na composição dos custos da tarifa de ônibus. Citando dados do Instituto Brasileiros de Estatística e Geografia (IBGE), a Associação relata a variação acumulada do preço do óleo diesel de 8,35%, no período de janeiro a dezembro de 2017. Comparando com a tarifa média das capitais, o impacto tarifário do diesel seria de sete centavos.  Num horizonte mais largo de tempo, de 19 anos, a NTU aponta que o preço do diesel aumentou 239% a mais que o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que mede a inflação, e 192,5% acima do preço da gasolina. Para agravar ainda mais esse quadro de desequilíbrio, 2017 ficou marcado por duas medidas governamentais: aumento do PIS/COFINS sobre o diesel e a nova política flutuante de preços adotada no ano passado pela Petrobras. São atitudes que só farão agravar a disparidade.

    Combinando o aumento do diesel e da mão de obra, a NTU calcula um impacto médio de 4,5% ou 16 centavos no preço da tarifa média das capitais.

    Mas há outros custos que incidem na operação do sistema de transporte coletivo, e por conseguinte impactam diretamente no cálculo dos reajustes. São custos que variam muito de cidade a cidade, e que têm a ver com a defasagem tarifária acumulada em cada caso (reajustes previstos que não foram concedidos em anos anteriores) e, principalmente, a queda do número de passageiros do transporte público, que foi da ordem de 11,4% em termos nacionais, na comparação do primeiro semestre de 2016 com igual período de 2017.

    Otávio Cunha afirma que o cálculo de atualização do custo “leva em conta o número de passageiros transportados, esse é um dos critérios previstos nos contratos. Nosso Anuário, que há mais de 20 anos registra o desempenho do setor, vem mostrando a brutal queda de passageiros nos ônibus, o que só agrava esse quadro de crise no setor”.

    Na nota, a NTU esclarece que a definição do valor da passagem é uma decisão da administração municipal (ou estadual, no caso das linhas metropolitanas), uma prerrogativa do poder concedente e que as tarifas e critérios de correção, necessários em função do aumento dos custos de operação do serviço, estão definidos nos contratos de concessão do serviço.

    A NTU lembra que, como cabe às operadoras arcarem praticamente sozinhas com os custos, há riscos para o sistema diante da pressão dos usuários para que não haja reajuste de tarifa. E alerta que situações assim podem levar ao rompimento dos contratos e ao comprometimento da continuidade da prestação do serviço, dada a incapacidade das empresas de enfrentar os custos crescentes da operação.

    A Associação, no entanto, defende o cumprimento dos contratos para que os custos da prestação dos serviços possam ser corrigidos na mesma proporção dos aumentos de insumos e de outros itens que impactam na composição da tarifa, mas entende que o passageiro não deve ser o único a arcar com esse ônus, por meio da tarifa.

    Como retomar o equilíbrio econômico-financeiro e ao mesmo tempo não prejudicar o usuário do sistema penalizando-o com uma tarifa alta?

    O setor afirma que o equilíbrio pode ser alcançado por outros meios, como desonerações e fontes não tarifárias, inclusive para cobrir o custo das gratuidades para estudantes, idosos e outros grupos, atualmente cobertas pelos usuários pagantes.

    “Precisamos mudar a lógica atual e adotar políticas públicas que efetivamente priorizem o transporte público. Enquanto não existir essa priorização, o passageiro continuará sendo o maior prejudicado”, alerta o presidente da NTU, Otávio Cunha.

    Números do setor de transporte público por ônibus

    Impacto da crise econômica no setor

    33% – endividamento médio do setor

    40 empresas fecharam nos últimos três anos

    56 empresas deixaram de operar

    Indicadores que impactam os reajustes tarifários

    50% das despesas das empresas equivalem à gastos com mão de obra (salários)

    22% das despesas das empresas equivalem à gastos com combustível (diesel)

    5,2% – variação acumulada dos salários de motoristas e cobradores no período de janeiro a dezembro de 2017

    R$ 3,55  tarifa média das capitais

    R$ 0,09 centavos – impacto na tarifa média decorrente do aumento dos salários dos motoristas

    8,35% – variação acumulada do preço do óleo diesel, no período de janeiro a dezembro de 2017

    R$ 0,07 centavos – impacto na tarifa média decorrente do aumento do diesel

    R$ 0,16 centavos – impacto do diesel e da mão de obra no preço da tarifa média das capitais

    Impacto da queda de passageiros no custo das tarifas

    11,4% – queda do número de passageiros no transporte público na comparação janeiro a junho 2016 com igual período de 2017

  • Linha 206 retoma antigo trajeto na Chácara São Pedro

    02/02/2018 Categoria: Mudanças nas linhas

    A partir de segunda-feira, 05 de fevereiro, o trajeto da linha 206 (PC Mabel / Chácara São Pedro), na Chácara São Pedro, em Aparecida de Goiânia, volta ao seu percurso regular.

    A linha que havia mudado sua rota enquanto parte da Rua 2 estava em obras, volta a passar pela Rua 1 e 2, reativando assim os pontos 2176, da Rua 1, e 2551, da Rua 2.

    Agora o ônibus que sai da BR-153 segue pela Rua Walter Cristino Carrijo e  segue pela Rua 1 e 2 até a Rua 5, na Chácara São Pedro.

    Confira as mudanças no mapa:

     

  • Ônibus mais caro em Atibaia a partir de hoje: tarifa sobe de R$ 3,70 para R$ 4

    01/02/2018 Categoria: Tarifa

    Desde esta quinta-feira, 1º de fevereiro, novo valor já está valendo nos ônibus municipais; é o segundo reajuste em 3 meses

    ALEXANDRE PELEGI

    A tarifa de ônibus em Atibaia está mais cara a partir desta quinta-feira, dia 1º de fevereiro de 2018. Conforme publicado em decreto da Prefeitura no Diário Oficial do último dia 24 de janeiro, a tarifa passou de R$ 3,70 para R$ 4,00, reajuste de 8,1%.

    O último aumento havia sido autorizado em outubro de 2017, e elevou o valor de R$ 3,60 para R$ 3,70.

    Desde 1º de abril de 2017, o serviço de transporte na cidade vem sendo oferecido pala Sancetur – Santa Cecília Turismo, que substituiu a Viação Atibaia – São Paulo. Os novos ônibus passaram a circular com a logomarca “SOU ATIBAIA” – referência ao nome do novo sistema de transporte urbano, “Sistema de Ônibus Urbano de Atibaia”.

    Segundo a prefeitura, desde essa data o serviço passou a ser prestado por meio de um contrato emergencial, válido por 180 dias (até setembro de 2017).

    Foto: Bruno Aparecido Machado (Ônibus Brasil)

    A empresa (com o nome SOU Atibaia) venceu a licitação realizada em 2017, e assumiu formalmente a concessão pelo prazo de dez anos, que podem ser prorrogados.

    A prefeitura justificou o aumento no texto do decreto, segundo ela para “zelar pela continuidade da prestação de serviços de transporte coletivo na cidade, para garantir ao usuário o serviço adequado”.

    Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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