• Reportagem do jornal O Popular destaca estudo para viabilizar recursos extras para transporte coletivo

    24/04/2019 Categoria: Esclarecimentos

    CMTC faz estudo para viabilizar recursos extras para transporte coletivo na região metropolitana

    Presidente da companhia, Benjamin Kennedy, entende como prioritária a desoneração do usuário, que arca com todo o custo do sistema metropolitano

    Vandré Abreu

    O presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Benjamin Kennedy Machado, assumiu o cargo oficialmente no começo de abril e já definiu que a prioridade de sua gestão vai ser a busca de uma receita extratarifária para o sistema de transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia. Ele inicia nesta semana as tratativas com o governo estadual para estabelecer formas de gerar recursos à mobilidade. Até então, Kennedy já analisou três formas de obter a verba, sendo a inclusão de uma taxa extra no licenciamento dos veículos particulares entendida como a mais viável.

    Além disso, a análise leva em conta o aumento da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados; gás natural e seus derivados; e álcool. Estas duas opções necessitam, fundamentalmente, do apoio estadual, já que se trata de taxas arrecadadas pelo governo. A estimativa do presidente da CMTC é que o sistema possa conseguir entre R$ 140 milhões e R$ 250 milhões. Neste maior valor, Kennedy afirma que se teria metade dos custos atuais de todo o sistema de transporte coletivo.

    Para tal, no entanto, seria necessária também a contribuição dos municípios participantes da região metropolitana, que seriam responsáveis pela terceira forma prevista de arrecadação da receita extratarifária. Esta se trata do pagamento das taxas de estacionamento em vias públicas, como as que têm Área Azul em Goiânia, nos setores Central e Campinas. Kennedy estima que, levando em consideração apenas a quantidade de vagas existentes nestas áreas e o preço pago atualmente, o sistema poderia ter pelo menos R$ 100 milhões anuais. “Isso só em Goiânia, mas podemos ter projeto também em Trindade, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, que possuem áreas para isso.”

    Negociação

    O presidente da CMTC, no entanto, avalia que a principal ação neste momento é a negociação com o governo estadual e, obtendo o aval do Estado, passaria a negociar com as prefeituras. “Já conversamos informalmente com o Jânio Darrot (prefeito de Trindade e presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos, a CDTC) e com o Gustavo Mendanha (prefeito de Aparecida de Goiânia e membro da CDTC) e eles se mostraram favoráveis. Ainda não falei com o Iris (Rezende, prefeito de Goiânia), mas já falei com alguns secretários dele”, diz Kennedy.

    Já foi solicitada uma reunião com o governador Ronaldo Caiado (DEM), que informou pedir a algum secretário de governo para discutir o assunto. De acordo com a Secretaria da Economia, o Estado arrecadou, em 2018, R$ 1,3 bilhão com todo o Imposto sobre Propriedade dos Veículos Automotores (IPVA) e R$ 3,9 bilhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis. A pasta, no entanto, informa não ter ciência de qualquer discussão sobre o envio de recursos para o transporte coletivo e completa que a discussão sobre o assunto não é da seara da pasta.

    Atualmente, informa a Secretaria da Economia, “cerca de 50% dos recursos de arrecadação em IPVA são destinados ao Estado (sendo que 10% deste valor é repassado ao Fundeb), e os demais 50% são destinados aos municípios dos respectivos veículos (sendo que também 10% desse valor é repassado ao Fundeb)”. Já sobre a arrecadação de ICMS para combustíveis, o valor é destinado para o Tesouro Estadual. No caso deste tributo, o Estado já desonerou as empresas do transporte coletivo do pagamento, tendo desconto de 15% na compra do óleo diesel. Além disso, o governo também arca com o programa Passe Livre Estudantil, com o Fundo Protege.

    Meta para acordo é dezembro

    A intenção do presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Benjamin Kennedy Machado, é que se consiga um acordo entre os entes públicos pela obtenção dos recursos extratarifários para o custeio do transporte coletivo metropolitano até o final deste ano. “Queremos que, quando chegar em dezembro e tiver a discussão do reajuste tarifário, não ter de fazer toda essa discussão de novo e, sim, dar uma boa notícia para os usuários do sistema”, considera.

    Segundo Kennedy, sua ideia é que, assim que os recursos estiverem garantidos, possam ser realizadas audiências públicas com a participação dos usuários para discutir como aplicar as receitas. As opções prioritárias seriam a desoneração da tarifa ou um modelo que propõe a mudança no cálculo tarifário e ainda o investimento no sistema, com melhorias no conforto e qualidade da frota. Caso a opção seja simplesmente a desoneração do preço pago pelos usuários, o valor chegaria a R$ 3,10.

    Na semana passada, o reajuste tarifário deste ano fez com que a tarifa chegasse a R$ 4,30. No entanto, Kennedy explica que o modelo ideal é a realização de novo método de cálculo. No caso, manteria o valor cheio para quem anda em longas distâncias e haveria uma diminuição para os usuários de pequenos trajetos, criando anéis tarifários na região metropolitana, como ocorre em cidades tal qual Madrid, Londres e Paris, em que se tem receitas além da tarifa para operar o sistema.

  • Linha 302 passa a atender a Av. 85 no setor Marista

    24/04/2019 Categoria: Mudanças nas linhas

    Em Goiânia, o itinerário da linha 302 deixa de atender o trecho que passava pela Rua 144, no Setor Marista, e prossegue pela Avenida 85. Com a mudança a linha aumenta a sua área de cobertura na região próxima ao Shopping Bougainville e ao Colégio Marista. A 302 atenderá a demanda de passageiros na Avenida 85.

    Confira no mapa:

  • Nova linha 333 amplia atendimento em Aparecida de Goiânia

    23/04/2019 Categoria: Mudanças nas linhas

    Algumas novidades nas linhas de ônibus da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo começam a valer a partir desta quarta-feira (24/04). As mudanças estão detalhadas nos mapas a seguir, e os clientes que possuem dúvidas podem entrar em contato com a RMTC por meio dos perfis oficiais no FacebookTwitter e Instagram, além do atendimento por telefone (0800 648 2222). 

    Em Aparecida de Goiânia, a nova linha 333 – T. Garavelo / Cond. das Esmeraldas / St. Aeroporto Sul / Res. Caraíbas reforçará o atendimento na região do Jardim Tropical, Setor Aeroporto Sul, Residencial Serra das Brisas, Residencial Araguaia e Residencial Caraíbas. Estes bairros também passam a contar com a ampliação do itinerário da linha 199, que inclui cinco novos pontos.

  • CDTC aprova aumento da tarifa de ônibus na Grande Goiânia para R$ 4,30

    17/04/2019 Categoria: Esclarecimentos,Tarifa

    O aumento do valor da tarifa do transporte coletivo foi aprovado na manhã desta quarta-feira (17/04) pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC).

    O reajuste de 7,5% na tarifa única praticada em toda Região Metropolitana de Goiânia começa a valer no dia 19 de abril, próxima sexta-feira, às 5h da manhã. A passagem, que era de R$ 4,00, passa a ser de R$ 4,30.

    Com o aumento, o valor passará a ser cobrado integralmente nos cartões de embarque (Cartão Fácil), independentemente da data de recarga. Ou seja, como ocorre todos os anos, os créditos do cartão não são reajustados, e o valor de R$ 4,30 será cobrado mesmo que o cliente tenha adquirido créditos antes do reajuste.

    O presidente da CDTC, Jânio Darrot, em entrevista ao portal G1 Goiás, disse que “o reajuste é automático, todo mês de dezembro. Já deveria ter sido implantado, mas estamos discutindo uma série de melhorias. Acho injusto [o aumento], mas tínhamos de tomar uma decisão. Se quebrássemos o contrato e não aumentássemos a tarifa, poderíamos estrangular o sistema”, disse Darrot.

  • Desvio de linhas com as obras da trincheira da Rua 90 com Av. 136

    02/04/2019 Categoria: Desvio de rota,Mudanças nas linhas

    As obras da trincheira da Rua 90 com a Avenida 136 começaram nesta segunda-feira (01/04). A trincheira faz parte do projeto BRT Norte/Sul e será realizada em três etapas.

    Devido às interdições para as obras no local e proximidades, algumas linhas do transporte público sofreram alterações em seu trajeto. As mudanças ocorrerão durante todo o período da obra.

    Pontos de embarque e desembarque provisórios foram implantados pela CMTC ao longo do trajeto, identificados por uma faixa amarela em postes. No mapa abaixo eles estão identificados com a cor laranja.

    Confira os mapas:

    Os clientes com dúvidas sobre os trajetos adotados durante a interdição podem entrar em contato com a RMTC por meio do FacebookTwitter e Instagram, além do atendimento por telefone (0800 648 2222).

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