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Queda drástica na demanda de passageiros na RMTC já alcança 58%
A queda drástica e contínua na demanda do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, diante do cenário de quarentena para a prevenção da disseminação do coronavírus, atingiu o patamar de 58% na última quinta-feira (19/03). Com 220.296 validações registradas ao longo do dia, a demanda em dia útil já é menor do que a de um sábado normal.
No dia 21/03/2019, também quinta-feira, foram registradas 528.578 validações na Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC). Desta forma, as 220.296 validações registradas no dia 19/03/2020 representam uma queda de 58% na demanda.
A estimativa de queda drástica na demanda já havia sido constatada pelo RedeMob Consórcio a partir do balanço da última segunda-feira (16/03), quando a redução foi de 25% na comparação com 18 de março de 2019, também segunda-feira. Na terça-feira (17/03), a redução já havia atingido o patamar de 35,77% na comparação com o dia 19 de março de 2019, também terça-feira. Na quarta-feira (18/03), foram registradas 297.872 validações, uma queda de 44% na comparação com o dia 20 de março de 2019, também quarta-feira, que teve 531.267 validações.
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Queda na demanda de passageiros na RMTC atinge 44%
A tendência de queda acentuada na demanda do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia se consolida com o balanço total de passageiros que utilizaram o sistema na última quarta-feira (18/03). Ao longo do dia, foram registradas 297.872 validações na Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), uma queda de 44% na comparação com o dia 20 de março de 2019, também quarta-feira, que teve 531.267 validações.
A estimativa de queda drástica na demanda já havia sido constatada pelo RedeMob Consórcio a partir do balanço da última segunda-feira (16/03), quando a redução foi de 25% na comparação com 18 de março de 2019, também segunda-feira. Na terça-feira (17/03), a redução já havia atingido o patamar de 35,77% na comparação com o dia 19 de março de 2019, também terça-feira.
Diante do cenário de disseminação do coronavírus em Goiás, acredita-se que a tendência é de queda contínua e drástica nos próximos dias, de modo que esta redução possa atingir patamares superiores aos 50%. Neste cenário, a demanda em um dia útil seria muito próxima à demanda normal de um domingo.
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Metrobus dobra equipe de higienização para manutenção de limpeza da frota
Desde a última sexta-feira (13/03), a Metrobus tem reforçado a equipe de limpeza dos veículos do Eixo Anhanguera e extensões. Um processo seletivo para contratação de funcionários temporários aconteceu nesta segunda-feira (16/03) e a empresa já conta com novos colaboradores. A ação é preventiva haja vista o avanço do novo coronavírus em Goiás.
Com o processo de seleção para contratação de lavadores temporários, a equipe de higienização da Metrobus será dobrada e o número de veículos que passam diariamente por uma ‘lavagem completa’, isto é, com sabão e shampoo automotivo, além da assepsia com a utilização de álcool também vai duplicar. Esse processo inclusive, já era adotado pela companhia. “É importante destacar que a forma como a limpeza é feita não muda. Nossa equipe de higienização sempre teve o cuidado de lavar os ônibus minuciosamente. A assepsia com a utilização de álcool também é rotina. O que está acontecendo é um reforço para a manutenção dessa limpeza”, pontua Paulo Cézar Reis, presidente da Metrobus.
Também serão alocados alguns colaboradores para o Terminal Padre Pelágio em que irão realizar limpezas de manutenção no intervalo entre às viagens quando os motoristas tiram suas respectivas pausas no serviço. “Essa é uma novidade. Antes essa limpeza de manutenção não era realizada. Agora, iremos testar uma ação piloto para que os ônibus mantenham a mesma higiene de quando saem para viagem da garagem”, salienta Reis.
Atualmente a equipe de higienização da companhia é composta por aproximadamente 20 colaboradores que lavam de forma completa, uma média de 15 a 20 veículos por dia. Os outros veículos que saem para a operação passam por um processo de ‘varreção’, o que significa que todos os veículos que operam no Eixo Anhanguera, saem da garagem da empresa limpos. “Já foram contratados imediatamente 12 colaboradores que já iniciaram os trabalhos”, explica Paulo. A expectativa é que outros candidatos sejam contratados à medida que novas demandas forem surgindo. “Tudo será feito com a agilidade que esse momento que vivemos está pedindo. Mas também com muita responsabilidade”, ressalta.
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Concessionárias do transporte coletivo intensificam limpeza dos ônibus para prevenir disseminação do coronavírus
As concessionárias da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) – Cootego, HP Transportes, Metrobus, Rápido Araguaia e Viação Reunidas – estão se mobilizando para prevenir a disseminação do novo coronavírus, agente causador da doença COVID-19. Seguindo as determinações do Governo de Goiás, as empresas intensificaram a desinfecção e higienização da frota de veículos que atendem a população da Região Metropolitana de Goiânia.
Entre as medidas adotadas, estão a implementação de uma limpeza especial diária de todos os veículos no ato do recolhimento da frota, realizada após a lavagem e limpeza regular, utilizando produtos como álcool líquido 70 e hidroclorito de sódio 1%, e a disponibilização de frascos com álcool gel 70 nas entradas das garagens, para utilização dos motoristas. A lavagem é feita com escovas e jatos de alta pressão.
As concessionárias do transporte coletivo intensificaram a limpeza dos veículos (Fotos: HP Transportes)
Também estão em curso outras medidas de prevenção, a serem adotadas em curtíssimo prazo, como a entrega de recipientes individuais com álcool gel para cada motorista (pedido colocado junto à fábrica, aguardando produção) e limpeza especial dos ônibus em intervalos regulares de viagens (equipamentos de limpeza sendo providenciados e equipe sendo mobilizada para realização destas atividades)
Além da rigorosa limpeza dos ônibus, as concessionárias do transporte coletivo também estão desenvolvendo ações internas nas estruturas das garagens e também para conscientização de seus profissionais em relação aos perigos do coronavírus e às principais medidas de prevenção da doença.
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Transporte público urbano pode perder mais de 50% dos passageiros por causa do coronavírus
Avaliação dos impactos sobre o setor aponta para violenta queda da demanda com o avanço do Covid-19. Entidade quer apoio financeiro do Governo Federal.
por Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU)
Demanda será impactada com o avanço do coronavírus Nos últimos dias houve redução de aproximadamente 30% da demanda de passageiros de transporte público coletivo urbano por ônibus em algumas cidades brasileiras em decorrência das medidas de distanciamento social e de flexibilização das atividades laborais, tais como o trabalho à distância (home office), devido ao avanço do coronavírus no país. Estima-se que metade desse total, 15%, se deve à suspensão das atividades educacionais e fechamento de escolas. O agravamento da situação poderá gerar um impacto de mais de 50% na queda de passageiros, segundo levantamento preliminar da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), que representa o setor.
Para fazer frente à esse quadro, a entidade defende a flexibilização temporária da oferta, com readequação da frequência e do número de ônibus, em decisão conjunta com o poder público local. “Não faz sentido ter ônibus rodando vazios só para cumprir um planejamento feito antes da pandemia, e que não se aplica mais neste momento”, pondera o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha. Ele lembra que essa medida foi adotada pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas, no decreto emergencial assinado hoje, e já tinha sido aprovada no último dia 13 de março pela Diretoria de Transportes Rodoviários do Rio Grande do Sul em relação ao transporte intermunicipal daquele estado.
Numa situação extrema, de limitação de todo e qualquer deslocamento não essencial, como já vem ocorrendo em várias cidades da Europa, a NTU estima que grande parte do serviço de transporte público ficaria ocioso devido à redução de praticamente toda a demanda. “É importante frisar que, pela natureza essencial desse serviço público, seria necessário manter uma oferta mínima para atender aos passageiros que não têm outra alternativa de deslocamento”, esclarece o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha.
Diante desse cenário e com a expectativa de forte redução do número de passageiros tendo em vista o crescimento previsto do número de casos do Covid-19, a NTU reivindica que sejam adotadas, desde já, medidas especiais e emergenciais para assegurar a continuidade do transporte público urbano em todo o país, nas condições estipuladas pelas autoridades públicas, de forma que mesmo em uma situação de queda drástica da receita, as empresas operadoras possam sobreviver frente às obrigações financeiras para manter os serviços em funcionamento.
O pleito a ser encaminhado ao Governo Federal consiste na instituição de um fundo nacional de emergência que possa complementar o déficit previsto entre custos e receitas das empresas operadoras de transporte público coletivo urbano e de caráter urbano.
Otávio Cunha reconhece a grande responsabilidade social do setor de transporte público coletivo, que tem que ofertar um serviço que atenda os atributos de universalidade, continuidade e preços módicos, mas vê grandes dificuldades pela frente. “Estamos falando de um setor responsável por 86% das viagens realizadas em modos de transportes coletivos urbanos em todo o país. O setor deve seguir todas as recomendações das autoridades públicas sobre a oferta dos serviços, mas, para isso, precisa ter garantido o equilíbrio financeiro das operações, visto que, de forma geral, as empresas estão debilitadas, já que enfrentam há tempos uma crise decorrente da queda sistemática de demanda, e não vão aguentar mais esse baque”.
Medidas de prevenção contra o coronavírus afetam o transporte público coletivo CUIDADOS
Ele explicou que a NTU já orientou as empresas associadas e entidades filiadas a adotarem uma série de procedimentos preventivos, que vão da divulgação de informações sobre o coronavírus para passageiros ao reforço da limpeza dentro dos coletivos. As recomendações, enviadas oficialmente por meio carta às empresas associadas, seguem as orientações do Ministério da Saúde, da OMS e da Associação Internacional de Transporte Público e incluem cuidados direcionados tanto aos passageiros quanto aos operadores do serviço:
Passageiros
- Manter as janelas dos ônibus abertas para uma melhor circulação do ar, sempre que possível;
- Evitar os horários de pico nos transportes públicos;
- Escolher rotas que envolvam apenas um meio de transporte, evitando trocas de linhas ou modais que aumentam o risco de exposição, sempre que for viável;
- Lavar sempre as mãos com sabão até a metade do antebraço, esfregando também as partes internas das unhas, antes e depois de usar o transporte público; alternativamente, limpar as mãos com álcool em gel 70° INPM;
- Evitar cumprimentar com beijos, apertos de mãos e abraços;
- Limpar com álcool em gel 70° INPM objetos tocados frequentemente;
- Evitar tocar nas áreas do rosto (principalmente nariz, olhos e boca) antes de higienizar as mãos
- Quando tossir ou espirar, proteger a boca na parte interna do antebraço ou com um lenço descartável;
- Procurar manter uma distância de pelo menos 1 metro de quem estiver tossindo ou espirrando;
- Utilizar lenços descartáveis quando estiver com o nariz escorrendo, descartando o lenço usado imediatamente no lixo;
- Evitar sair de casa caso apresente sintomas de gripe ou similar;
- Seguir as orientações oficiais do Ministério da Saúde e autoridades sanitárias, evitando mensagens falsas que circulam pela Internet e WhatsApp (fake news).
Operadores
- Manter as janelas dos ônibus abertas para uma melhor circulação do ar sempre que possível;
- Reforçar a limpeza diária interna dos veículos, a desinfecção e limpeza de balaústres e pega-mãos, fazendo a higienização dos veículos com mais frequência no decorrer do dia, sempre que possível;
- Disponibilizar espaços para cartazes e outros materiais informativos sobre a prevenção do coronavírus na frota e demais canais de comunicação da empresa (sites, redes sociais, TV de bordo);
- Orientar os funcionários sobre métodos de prevenção contra o coronavírus;
- Colocar à disposição dos funcionários, nas áreas administrativas e nas garagens, álcool em gel 70° INPM.
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