• Propostas para melhorar o transporte público no Brasil

    11/09/2014 Categoria: Trânsito e Transporte

    Carta aberta enviada pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos aos candidatos à presidência da República propõe uma série de ações para melhorar a qualidade do serviço prestado à população

    A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) elaborou uma carta aberta aos candidatos à presidência da República, com sete propostas para melhorar o transporte coletivo no Brasil. O documento foi encaminhado aos presidenciáveis na segunda-feira, 8 de setembro. A carta faz uma breve retrospectiva dos últimos 20 anos, apontando os problemas da falta de investimento e a priorização do transporte individual no país.

    Entre os problemas apontados pela NTU estão a queda do número de passageiros, a redução da velocidade média das viagens em 50%, a falta de priorização dos ônibus nas vias urbanas e tarifa justa. Esses aspectos refletem diretamente na qualidade do serviço prestado à população, que pediu melhorias do transporte nas manifestações de junho de 2013.

    Segundo o presidente da entidade, Otávio Cunha, o transporte público de qualidade custa caro, mas é fator fundamental para o desenvolvimento econômico e social da nação brasileira.

    “É preciso de haja um comprometimento das lideranças políticas do país em relação ao transporte coletivo urbano. Investir na melhoria do serviço significa mais qualidade de vida e aumento da produtividade de todos os setores econômicos instalados nas áreas urbanas”, ressalta Cunha.

    As proposições da NTU são:

    • Priorizar o transporte coletivo sobre o transporte individual no sistema viário.

    • Avançar na construção de redes de transporte modernas, integradas, multimodais, racionais e de alto desempenho.

    • Garantir a continuidade dos investimentos federais, estaduais e municipais na infraestrutura destinada aos transportes públicos coletivos.

    • Prosseguir na desoneração dos tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre os serviços e sobre os insumos do setor.

    • Utilizar os orçamentos públicos para custear os benefícios tarifários que tanto sobrecarregam os usuários comuns.

    • Instituir um fundo com recursos dos combustíveis para subvencionar o transporte público coletivo viabilizando um transporte de qualidade com tarifa acessível à toda a população, ou seja, distinguir a tarifa pública cobrada dos usuários da tarifa de remuneração do operador.

    • Implantar uma política de preços reduzidos para o óleo diesel consumido no transporte público urbano e de caráter urbano por ônibus.

    A inflação do transporte público no país foi quatro vezes maior que a inflação do transporte individual nos últimos 10 anos. Enquanto o preço da tarifa de ônibus subiu 111% no período de 2002 a 2012 e o IPCA, que mede a inflação, subiu 82,9%, o preço do carro novo subiu apenas 6,3% e a gasolina 43,9%.

    Confira a íntegra da carta aos presidenciáveis

    Fonte: NTU

  • Transporte público urbano: como atender as demandas sociais?

    29/08/2014 Categoria: Trânsito e Transporte

    A qualidade do transporte público nas cidades brasileiras tem sido foco de grandes discussões: mas qual modelo de transporte coletivo os brasileiros de fato querem?

    O vídeo a seguir mostra os principais resultados de uma pesquisa realizada pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) com 91 formadores de opinião, dentre gestores públicos, empresários, jornalistas, especialistas, parlamentares, acadêmicos e conselheiros do Conselho das Cidades. Preço, qualidade e transparência são as palavras-chave para atender as exigências da sociedade.

    A pesquisa aponta, por exemplo, que uma das soluções para o barateamento das passagens do transporte público é a subvenção dos custos do serviço. Para este fim, 92,3% dos entrevistados apoiam a cobrança nos estacionamentos públicos; 85% também concordam com a taxação da gasolina; 65,9% com o pedágio urbano; e 51,6% com o aumento do IPTU dos imóveis mais caros.

    Fonte: NTU

  • Transporte em foco: prioridade para o coletivo

    08/08/2014 Categoria: Trânsito e Transporte

    Série de reportagens do jornal O Hoje propõe abordagem mais profunda sobre transporte público e discute soluções efetivas para os problemas de mobilidade urbana da Região Metropolitana de Goiânia

    Congestionamento Av. Paranaíba Desde o último dia 5, diversos assuntos relacionados ao trânsito e à mobilidade urbana na Grade Goiânia vêm sendo debatidos por especialistas e autoridades da área de forma esclarecedora na série de reportagens Transporte em Foco, produzida pelo jornal O Hoje. As matérias se aprofundam na busca de possíveis soluções para o tema, superando a postura comumente assumida por grande parte dos veículos de imprensa locais e nacionais, de focar nos problemas e procurar culpados.

    As quatro matérias publicadas até esta sexta-feira destacam questões como a necessidade de se priorizar o transporte coletivo, a influência do trânsito mal sinalizado na locomoção dos pedestres e deixam claro que o aumento da frota de ônibus sem uma efetiva mudança estrutural nos espaços urbanos não é capaz de resolver os problemas de atrasos e superlotação.

    Pesquisa feita pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) mostra que os gastos do transporte individual são maiores que as despesas com transporte coletivo, embora a proporção do número de pessoas que se locomovem diariamente através destes meios seja justamente o inverso. Os estudos e a experiência dos grandes centros urbanos que se tornaram referência em mobilidade urbana mostram a importância de se investir nos modos coletivos como única alternativa para a saturação do sistema viário nas cidades.

    Antenor Pinheiro, coordenador regional da ANTP, fala da possibilidade de haver a regulação para uso dos carros e da urgência em interromper os incentivos para a compra de novos veículos individuais. A solução estaria também na construção de corredores exclusivos para ônibus, que possibilitariam viagens mais rápidas e cumprimento dos horários com maior eficácia. A proposta pode começar a se tornar realidade em Goiânia ainda nos próximos meses, com os novos corredores preferenciais que serão implantados em cinco pontos estratégicos da capital.

    A série Transporte em Foco traz ainda declarações da arquiteta e urbanista Erika Cristine Kneib, mestre e doutora em Transportes. Segundo ela, o aumento do número de ônibus pode ajudar desde que haja infraestrutura adequada. A respeito dos corredores exclusivos, Erika ressalta que essa é uma decisão acertada e que os corredores são fundamentais para a mobilidade. “Melhor ainda se integrada a uma rede cicloviária inteligente e sistemas de calçadas seguras”, acrescenta.

    O direito dos pedestres é pouco lembrado em meio a tantas discussões sobre mobilidade urbana, porém, além de mostrar as queixas de motoristas e de usuários do transporte coletivo sobre este assunto, o Jornal O Hoje destacou as dificuldades enfrentadas pelos pedestres ao circular pelas calçadas repletas de buracos, lixo amontoado e carros estacionados de maneira irregular.

    Para o jornalista e gestor de Relacionamento do RedeMob Consórcio, Marcos Villas Boas, reportagens que aprofundam a discussão sobre a mobilidade urbana enriquecem o debate e dão à sociedade mais conhecimento sobre questões que normalmente não são consideradas. “A imprensa deve atuar de forma ética e responsável na produção de informações que sejam capazes de promover mobilização e transformação social. Quanto maior for a compreensão da sociedade sobre os assuntos que a envolvem, maior será sua capacidade de cobrar e agir efetivamente pela construção de novas ideias em busca do melhor funcionamento das cidades”, destacou.

    Todas as reportagens da série estão disponíveis no portal do jornal O Hoje:

    Prioridade para o coletivo

    Pedestre ainda não é prioridade

    Mais veículos não resolvem problema do transporte

    Corredores preferenciais para amenizar o trânsito

    Transporte e mobilidade: que caminho Goiânia segue?

  • Em 2013, 175 milhões de passageiros deixaram de usar ônibus no Brasil

    04/08/2014 Categoria: Trânsito e Transporte

    Anuário NTU 2013-2014Um levantamento anual feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostra que houve redução de 1,4% no número de passageiros transportados, comparando o ano de 2013 ao de 2012. O percentual equivale a uma perda de 560 mil passageiros no sistema de transporte coletivo por ônibus por dia, com base em dados de nove capitais brasileiras mais representativas. Os dados estão publicados no Anuário NTU 2013/2014 e foram apresentados, hoje, durante coletiva de imprensa na sede da entidade em Brasília.

    Segundo o presidente da NTU, Otávio Cunha, desde 1994 a produtividade do setor vem sendo prejudicada devido à queda da velocidade operacional, ao aumento dos custos dos insumos e à competição crescente com o transporte individual. “Todos esses fatores somados à queda do número de passageiros e ao aumento do óleo diesel colaboram para o cenário preocupante que o transporte público vive no país. É preciso que haja maior comprometimento do poder público com o setor”, alerta Cunha.

    Em 2013 também houve um aumento real de 2,75% no preço médio do óleo diesel, que é um dos principais insumos e representa uma parcela considerável dos custos operacionais das empresas. No entanto, após a coleta de dados da série histórica da NTU, realizada em outubro, houve dois aumentos consecutivos no preço do óleo diesel. Portanto, no período de dezembro/2012 até dezembro/2013, foi verificado um reajuste de quase 17% no preço do litro desse combustível.

    Os indicadores da NTU ainda apontam para a consolidação da tendência de queda histórica da demanda, que alcançou a marca de 30% nos últimos 18 anos; e a redução real de 4,9% no valor da tarifa média ponderada em relação ao ano de 2012, nas cidades avaliadas pela NTU – Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

    O Anuário NTU 2013/2014 contém diversos dados do setor de transporte público urbano por ônibus e está disponível para download no site da NTU.

    Fonte: NTU

  • Tráfego nos viadutos da GO-060 e GO-070 foi liberado

    21/06/2014 Categoria: Trânsito e Transporte

    Na quarta-feira, 18, foram inaugurados os viadutos da GO-060, na saída para Trindade, e GO-070, na saída para Inhumas. Com a liberação do tráfego de veículos e o fim dos desvios que vinham sendo realizados há mais de um ano, os ônibus do transporte coletivo já estão circulando normalmente pela região.

    As linhas 137, 140, 141, 142, 144, 145, 311, 324, 338, 344, 347, 701 e 703, que trafegam pela GO-060, no sentido Trindade, saem do Terminal Padre Pelágio pela Avenida Anhanguera e seguem pela Avenida Padre Feijó até acessar a GO-060. No sentido Trindade / T. Padre Pelágio, os veículos seguem pela GO-060 até chegarem ao terminal.

    A linha 052 (Vera Cruz / Campinas / Centro) voltará a trafegar em seu antigo itinerário. Saindo do Conjunto Vera Cruz sentido Centro, os veículos vão seguir por toda a Avenida Castelo Branco até chegar à GO-060. No sentido oposto, passam novamente pela GO-060 e pegam a Avenida Castelo Branco, de onde seguem até o bairro. Foi desativado o trecho que passava pela Rua São Bento e Rua São Fernando, no sentido centro, e Rua São Domingos, Avenida Rezende e Rua Riachuelo, no sentido bairro.

    Já os veículos da linha 590 (T. Pe. Pelágio / T. Gyn Viva), no sentido T. Goiânia Viva, vão sair do T. Padre Pelágio e seguir pela Avenida Anhanguera, Avenida Padre Feijó, Avenida Castelo Branco, Avenida Ipiranga e Avenida Rezende, de onde seguem o trajeto normal. No sentido oposto, os ônibus realizam o trajeto normal até a Rua Santo Amaro, de onde acessam o T. Padre Pelágio pela Rua Água Limpa.

    Na GO-070, no sentido Goianira, as linhas 036, 042, 139, 146, 150, 157, 158, 214, 309, 310 e 599 seguem pela Avenida Anhanguera até chegar à GO-070. Na volta, sentido T. Padre Pelágio, os veículos seguem pela GO-070 até chegar à Avenida Padre Feijó, por onde acessam o terminal. Já as linhas 037, 134, 136, 152 e 717, saindo do Terminal Padre Pelágio, trafegam pela Avenida Anhanguera até acessar a Avenida Perimetral Norte.  No sentido Avenida Perimetral Norte para o T. Padre Pelágio, os veículos também seguem pela Avenida Padre Feijó até acessar o terminal.

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