-
Locais de embarque e desembarque do Terminal Vera Cruz são alterados
A partir de amanhã, 05 de julho, os locais de embarque e desembarque das linhas que atendem o terminal Vera Cruz, localizado na região Noroeste da capital, serão reorganizados. A mudança ocorre devido às obras no terminal e em caso de dúvidas os clientes podem procurar os atendentes. Confira abaixo:
-
Educação que faz a diferença
Veículo: O Popular
Data: 18/6/2016
Link para a matéria: http://goo.gl/05haVM
-
Ônibus merecem “tapete vermelho” nas cidades, diz ex-secretária de transportes de Nova York
Matéria publicada no Blog Ponto de Ônibus
Janette Sadik-Khan, quando era secretária de transportes de Nova York desenvolveu ações para a melhoria dos serviços por ônibus, o que rendeu resultados práticos para a população
Segundo ela, em entrevista à Folha de São Paulo, os ônibus são a “força motriz” do transporte público e é errado pensar que é um meio de transporte ultrapassado, que já era, que são menos importantes ou insuficientes. Faixas de ônibus e ciclovias são mais importantes que grandes obras
A ex-secretária de transportes da cidade de Nova York, Janette Sadik-Khan, é considerada uma das maiores especialistas em mobilidade urbana no mundo não porque apenas realizou estudos, mas por ter desenvolvido ações práticas que melhoraram a mobilidade e qualidade de vida numa das cidades mais populosas do planeta, com 8,7 milhões de habitantes em 784 km². A população da Região Metropolitana de Nova York é a maior dos Estados Unidos, estimada em cerca de 18,9 milhões de pessoas distribuídas em 17.400 km²
Em entrevista à Bruno Fávero e a Raul Juste Lores, do jornal Folha de São Paulo, não somente por opinião, mas por meio de seus conhecimentos e experiências, ela desbanca aqueles que acham que o ônibus é algo ultrapassado, que não deve ser prioridade nas ações de mobilidade urbana e que dizem frases prontas do tipo: “modal insuficiente”, “ meio de transporte que já era” ou “inapropriado para as altas demandas”.
Sem ficar na limitação ideológica de querer contrapor ônibus a modais metroferroviários, Janette Sadik-Khan coloca os “pés no chão” e mostra que sistemas de ônibus não se saturam com o tempo. Basta tornar o ônibus mais atraente: “Eles [os ônibus] não podem ser vistos com a última alternativa de quem não tem outra opção. [Em Nova York,] decidimos fazer um concurso de design, para que o tecido das poltronas fosse bacana, que a pintura do ônibus e até o neon na frente chamassem atenção. Tinha que ser ‘cool’.”
A especialista afirmou que o ônibus é a “força motriz do transporte público” e que deve receber atenção do poder público, mesmo em regiões onde que são amplas as redes de metrô, como fez em Nova York, tendo resultados práticos.
“Os ônibus merecem tapete vermelho, pois levam a maior parte dos passageiros em diversas cidades pelo mundo. Mas eles precisam ser mais rápidos e mais confortáveis. Em algumas regiões de Manhattan, era mais rápido andar a pé do que estar dentro de um ônibus. Adotamos o sistema de corredores de ônibus (BRT), que Curitiba criou e que se popularizou. Em Nova York, seria muito difícil fazer um corredor isolado em cada avenida, então espalhamos uma rede de câmeras que multa o carro que invade o espaço do ônibus. Nada mais educativo que uma multa. Também colocamos “transponders” (localizadores) nos ônibus e sincronizamos eles com os semáforos. Quando eles estão se aproximando de um cruzamento, o sinal verde se mantém por alguns segundos a mais para que o ônibus não precise esperar. Essa coordenação é fundamental.”
Janette Sadik-Khan também é conhecida por multiplicar a rede cicloviária de Nova York. Ela defende que todas as cidades do mundo devem tornar interessante o transporte por ônibus e confirma que projetos rápidos e baratos, como ciclovias e faixas para ônibus, são mais eficientes para mudar a cidade do que realizar grandes obras.
Uma das inspirações para secretária é o exemplo de Curitiba com os BRTs, que, segundo ela, devem continuar recebendo atenção para não terem a qualidade comprometida.
Ele esteve no Brasil para lançar seu livro “Streetfight: Handbook for an Urban Revolution” – em tradução livre, “Briga de rua: Manual para uma Revolução Urbana”.
Confira a entrevista à Folha de São Paulo.
Folha – No seu livro, a sra. escreve que os ônibus não recebem muita atenção de planejadores urbanos, e que merecem uma “nova imagem”. Por onde começar?
Janette Sadik-Khan – Os ônibus merecem tapete vermelho, pois levam a maior parte dos passageiros em diversas cidades pelo mundo. Mas eles precisam ser mais rápidos e mais confortáveis. Em algumas regiões de Manhattan, era mais rápido andar a pé do que estar dentro de um ônibus. Adotamos o sistema de corredores de ônibus (BRT), que Curitiba criou e que se popularizou. Em Nova York, seria muito difícil fazer um corredor isolado em cada avenida, então espalhamos uma rede de câmeras que multa o carro que invade o espaço do ônibus. Nada mais educativo que uma multa. Também colocamos “transponders” (localizadores) nos ônibus e sincronizamos eles com os semáforos. Quando eles estão se aproximando de um cruzamento, o sinal verde se mantém por alguns segundos a mais para que o ônibus não precise esperar. Essa coordenação é fundamental.A sra. também diz que os ônibus são tão sexy “quanto um vestido amish [minoria religiosa, que usa trajes longos e folgados]”. Como deixá-los atraentes?
Eles não podem ser vistos com a última alternativa de quem não tem outra opção. [Em Nova York,] decidimos fazer um concurso de design, para que o tecido das poltronas fosse bacana, que a pintura do ônibus e até o neon na frente chamassem atenção. Tinha que ser ‘cool’. Não faz sentido ficar esperando dez minutos no ponto, sem fazer nada, e depois ficar numa fila para embarcar, para pagar a passagem. Pegamos máquinas de venda de passagens do metrô e as levamos para a superfície. O ideal é que a pessoa já pague pela passagem antes do ônibus chegar. O embarque e o desembarque têm que ser velozes. De ser um vestido amish, o ônibus tem que virar o biquíni do transporte.Há cerca de 7 anos, as empresas de ônibus de Nova York foram estatizadas. Esse é o melhor modelo?
E a chave para o transporte público funcionar é coordenar os serviços. Não pode haver duplicidade e nem variação da qualidade de acordo com o interesse quem opera a linha. E claro que as empresas vão sempre querer as linhas que são mais lucrativas. Então [, no modelo privado,] o serviço pode não ser oferecido em áreas críticas na tentativa de maximizar o lucro. Isso não é eficiente, não é estratégico.Os ônibus e o metrô são da autoridade metropolitana, a rede de bicicletas e de ciclovias é municipal, os trens são estaduais. Como trabalhar em conjunto, quando autoridades de partidos diferentes ou departamentos até da mesma gestão pouco conversam?
O cultivo de relações pessoais é fundamental. Sempre ajuda se você conhece seu colega em outro setor, pega o telefone e pede ajuda para quebrar um galho. Trabalhei no Departamento [Ministério] de Transportes federal no governo de Bill Clinton, quando conheci boa parte das autoridades com quem eu teria que me relacionar quando fui para a prefeitura na gestão Bloomberg. Esses contatos ajudaram a acelerar programas.No livro, a sra. demonstra frustração com a demora da construção da linha de metrô sob a Segunda Avenida, de Nova York. A sra. é contrária à expansão do metrô, por ser cara e lenta?
Não. Toda a cidade tem que estudar sua demografia, suas finanças, seu solo e decidir o que é melhor para si. Em Nova York, o sistema de metrô é a nossa coluna vertebral. Na verdade, o sucesso econômico da cidade se deve a termos um sistema de transporte coletivo tão eficiente, que leva milhões de pessoas todos os dias em poucos minutos. Imagine fazer pistas e vias expressas para toda essa gente. Los Angeles, Atlanta e São Paulo investiram muito para o carro e os congestionamentos estão aí.O que você acha do Uber e da desregulamentação que tem promovido nos serviços de táxi pelo mundo?
Eu acho que aplicativos como Uber e Lyft [seu principal concorrente nos EUA] são uma promessa incrível, tanto para melhorar as conexões com o transporte público nos primeiro e último quilômetros de um trajeto quanto para prover serviço em áreas que não teriam outras opção de transporte.
Mas é importante equilibrar o jogo entre táxis e esses aplicativos. Não devemos deixar de lado as regulamentações importantes que já existem de segurança e de qualidade dos veículos.A sra. defende a execução de obras rápidas e baratas, como a pintura de faixas de bicicletas e ônibus. Aqui, as ciclovias pintadas foram criticadas como “improviso”. O que você diria para esses críticos?
Pense em como as cidades mudaram na últimas décadas: a economia, o número de pessoas, os negócios, a tecnologia. E pense no que foi feito em planejamento urbano nesse mesmo período. Nossas ruas ainda estão na versão 1.0 e, diferentemente de um iPhone, não vão se atualizar sozinhas. Então, a ideia de testar as coisas, “pintar mudanças”, é ótima. Se não funcionar, muda-se de volta, tudo bem. Mas as cidades que nem tentarem ficarão atrás das que estão fazendo algo. E, hoje em dia, pessoas e companhias mudam de lugar com muita facilidade. Portanto, melhorar a qualidade de vida das pessoas não é só uma coisa legal de fazer, é crítico para a economia. -
Transporte público e carro próprio são mais vantajosos do que Uber e táxi
Com informações do Blog Ponto de Ônibus e Revista Exame
Mesmo com várias opções de mobilidade como adquirir carros com linhas de financiamento facilitadas ou então utilizar novas modalidades de transporte, como aplicativos a exemplo do Uber e o Cabify, o transporte público é mais sustentável e barato, principalmente em longas distâncias. Além disso, contribui para o descongestionamento do trânsito.
A pedido da Revista Exame, a consultoria Jato Dynamics, comparou cenários diferentes de deslocamento ida e volta em São Paulo com as seguintes opções: ônibus-metrô, carro, táxi comum, Uber Black, UberX, Uber Pool (com viagem compartilhada entre passageiros), Cabify e carro alugado pelo Pegcar (que intermedeia a relação entre o dono do carro e quem aluga).
Como base, foram usados os custos de um Chevrolet Onix 1.0, hoje o carro mais vendido do país segundo a Fenabrave e as tarifas das outras formas de transportes. Sobre o carro, foram considerados a depreciação do veículo, os juros do financiamento, a gasolina, o seguro, a manutenção e os impostos.
O custo médio do carro financiado por quilômetro é de R$ 1,20. É a segunda forma de deslocamento mais barata.
O transporte público em todos os cenários apresentados mostra vantagens do ponto de vista financeiro. No entanto, quanto maior a distância de deslocamento, maior também será a vantagem de usar ônibus e metrô, cujas tarifas não se alteram.
Apesar de o deslocamento por transporte público parecer mais demorado, também quanto maior a distância, mais vantajoso ele pode se tornar na relação custo-benefício. Presos nos congestionamentos, os carros, tanto de aplicativos como particulares, não conseguem estabelecer grande diferença de tempo de viagem em relação ao transporte coletivo, que possa justificar o uso de carro próprio ou aplicativo.
As simulações levaram em conta trajetos em São Paulo nos horários de pico da manhã e da tarde
Confira:
Moradia a 5 quilômetros do trabalho
Tipo de transporte Preço em R$ (ida e volta, por dia) Carro financiado 12,00 Carro quitado 8,80 Ônibus ou metrô 7,60 Táxi comum 37,00 Uber Black 42,00 UberX 34,98 Uber Pool 26,24 Cabify 31,00 Carro alugado pelo Pegcar 113,80 Moradia a 10 quilômetros do trabalho
Tipo de transporte Preço em R$ (ida e volta, por dia) Carro financiado 24,00 Carro quitado 17,60 Ônibus ou metrô 7,60 Táxi comum 64,00 Uber Black 66,00 UberX 53,84 Uber Pool 40,48 Cabify 56,00 Carro alugado pelo Pegcar 117,70 Moradia a 15 quilômetros do trabalho
Tipo de transporte Preço em R$ (ida e volta, por dia) Carro financiado 36,00 Carro quitado 26,40 Ônibus ou metrô 7,60 Táxi comum 91,50 Uber Black 96,00 UberX 76,34 Uber Pool 57,26 Cabify 66,00 Carro alugado pelo Pegcar 121,60 Moradia a 20 quilômetros do trabalho
Tipo de transporte Preço em R$ (ida e volta, por dia) Carro financiado 36,00 Carro quitado 26,40 Ônibus ou metrô 7,60 Táxi comum 91,50 Uber Black 96,00 UberX 76,34 Uber Pool 57,26 Cabify 66,00 Carro alugado pelo Pegcar 121,60 Como foram calculados os preços dos serviços
Táxi comum
Em São Paulo, andar de táxi entre 6h e 20h, de segunda a sábado, custa 4,50 reais mais 2,75 reais por quilômetro rodado, segundo a Secretaria Municipal de Transportes. Durante a noite e aos domingos, o valor por quilômetro sobe para 3,47 reais.
Em viagens de uma cidade para a outra, há um acréscimo de 50% no valor da corrida, sobre o valor marcado no taxímetro, se o passageiro não voltar para a mesma cidade. Em viagens feitas por rádio-chamadas, também há custos adicionais.
Uber Black
É o serviço original da Uber, que só opera com carros sedãs pretos, com banco de couro e até três anos de uso. Para usá-lo, o passageiro paga 3,80 reais, mais 0,28 centavos por minuto de viagem e 2,32 reais por quilômetro rodado.
Independentemente da distância percorrida, há um valor mínimo de 9 reais, e se você cancelar a viagem também paga 9 reais.
Quando há mais pessoas buscando o serviço pelo aplicativo do que motoristas disponíveis, o preço pode aumentar e o usuário será avisado antes de pedir o carro. Esse valor é chamado pela Uber de preço dinâmico.
UberX
É o serviço da Uber que tem o objetivo de oferecer aos clientes uma alternativa mais barata que o Uber Black. Uma viagem de UberX custa 2 reais, mais 0,26 centavos por minuto e 1,40 real por quilômetro percorrido. Há um preço mínimo e uma taxa de cancelamento de sete reais.
Em horários de muita demanda, o preço também pode aumentar, como no Uber Black.
Uber Pool
É o serviço da Uber que permite compartilhar viagens com passageiros desconhecidos que estão no caminho. O trajeto pode ser até 40% mais barato do que o percorrido por um UberX.
O valor da viagem é calculado por um algoritmo e depende do horário em que o usuário pede o carro, do lugar de partida e do trajeto. Em horários de pico, a tendência é que o usuário pague menos.
Nesse modelo de viagem, o valor estimado é fixo e há um preço mínimo de 6,50 reais.
Cabify
Diferentemente da sua concorrente Uber, a Cabify calcula as tarifas somente com base na quilometragem percorrida. O preço é sempre fixo e independe do trânsito, do horário ou da rota feita pelo motorista.
A empresa cobra 0,50 centavos para começar a corrida ou 3 reais em horário de pico, mais uma taxa por quilômetro: 2,50 reais em percursos entre 5 e 10 quilômetros, 2 reais em trajetos de até 25 quilômetros e 3 reais em viagens acima de 25 quilômetros. O valor mínimo por viagem é de 7 reais.
Pegcar
Os valores para alugar o carro de alguém são cobrados por hora ou por dia e variam conforme o modelo do carro. Um dia de aluguel de um Chevrolet Onix custa 100 reais, e uma hora, 10 reais. A gasolina é paga à parte pelo locatário.
-
Linha 200 foi estendida para atender o Residencial Euro Park, em Goiânia
Com a ampliação do trajeto, a linha 200 (PC Laranjeiras / Alphaville / Portal do Sol) passa a atender mais dois pontos de embarque e desembarque, ambos localizados na Avenida Vale Verde, para dar mais comodidade aos moradores do Residencial Euro Park. Os novos pontos de parada são os de números 1421 e 6296.
Entenda no mapa abaixo:
Categorias
- Acréscimo de viagens (2)
- Artigos (27)
- Bilhete Único (9)
- Boletim Diário de Fluxo e Demanda (203)
- Boletim do Transporte Coletivo (894)
- BRT Norte-Sul (6)
- Campanha (5)
- Cartão Benefício (8)
- Cartão Fácil (5)
- CityBus 2.0 (19)
- Cultura em Movimento (10)
- Desvio de rota (15)
- Direitos Humanos (11)
- Esclarecimentos (680)
- Folha da Rede (42)
- Homenagens (11)
- Horários (15)
- Implantação de linha (5)
- Implantação de linha (4)
- Linhas especiais (32)
- Mobilidade Urbana (119)
- Mudanças nas linhas (492)
- Novidades da Rede (148)
- Passe Livre Estudantil (9)
- Por dentro da Rede (227)
- Produtos (35)
- Projetos e ações (161)
- Rota Cultural (35)
- Rota de Lazer (10)
- Segurança (39)
- SiMRmtc (17)
- Sitpass (18)
- Tarifa (22)
- Terminais de Integração (56)
- Trânsito e Transporte (112)
Posts recentes
- Terminal Dergo. Interdição a partir do dia 17 de março
- ENTREGA DA ESTAÇÃO VILA MORAIS
- CMTC lança novo serviço de atendimento aos idosos e PCDs
- ATENÇÃO CLIENTES DO TERMINAL BÍBLIA
- NOVAS ESTAÇÕES SÃO INAUGURADAS:
-
NOVA FROTA RMTC:
Mais 132 novos ônibus para frota do transporte coletivo - Perguntas e respostas sobre BRT Norte-Sul
- Confira o mapa do BRT Norte-Sul
- Conheça o atendimento do BRT Norte-Sul
- Conheça o BRT Norte-Sul