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Pesquisa comprova que 52,6% dos usuários do TPC não são de serviço essencial
Resultado comprova o que os veículos de comunicação já têm mostrado que número de pessoas nos terminais da RMTC, Aparecida de Goiânia e Eixo Anhanguera lideram.A pesquisa quantitativa foi realizada na segunda-feira, 15 de março, das 6h às 10h, em 10 terminais da RMTC: Araguaia, Bandeiras, Bíblia, Cruzeiro, Garavelo, Isidória, Novo Mundo, Padre Pelágio, Praça “A” e Recanto do Bosque, teve como foco principal identificar o público que usa o transporte coletivo durante o período de lockdown imposto pelo decreto da Prefeitura de Goiânia. Ela quis saber se os usuários do sistema, durante este período, são ou não trabalhadores dos serviços essenciais, suas origens, destinos e os motivos de seus deslocamentos.
Dos 86,6% dos usuários que utilizam o transporte público coletivo nos dias atuais para trabalhar, menos da metade deles, 47,4%, pertence às atividades essenciais. 52,3% estavam usando o serviço e indo para destinos de trabalho não essenciais. Quando a pergunta foi sobre o ramo da atividade exercida, serviços domésticos, indústria e comércio lideraram as respostas em Aparecida de Goiânia, Goiânia e no SIMA – Eixo Anhanguera.
Quando se estratifica, em Aparecida de Goiânia o fluxo de pessoas que trabalham em serviços não essenciais chega a 54,9%, no SIMA, 60,4%, já em Goiânia, o maior fluxo é de pessoas que trabalham nos serviços essenciais, 57,7%.
A pesquisa também traz um mapa das origens e destinos das viagens. Nele é possível ver que as pessoas têm saído dos bairros periféricos e munícipios conurbados como Goianira, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia com destino aos bairros de maior poder aquisitivo de Goiânia.
Conforme o boletim de fluxo diário já tem mostrado, a pesquisa comprovou que 65% dos usuários estão usando o serviço nos horários de pico da manhã e da tarde em razão do deslocamento para o trabalho. Quando se pergunta qual o horário de entrada e saída do trabalho, podemos confirmar que reforça o volume de pessoas nos horários de pico das 6h às 7h da manhã, uma vez que a entrada no trabalho ocorre às 7h e 8h da manhã, 74,9% dos usuários no período da tarde, às 17h e 18h, 60,9%, reflete no fluxo do horário de pico no sistema das 18h e 19h.
A pesquisa também quis saber a avaliação média dos usuários com relação ao decreto municipal estabelecido pela Prefeitura de Goiânia, numa nota sugerida de 0 a 10, este item teve como média 51% de aprovação.
Por ser um serviço essencial e sua permanência em funcionamento questionada, foi perguntado ao usuário se ele é contra ou a favor da continuidade do serviço durante a pandemia. 76% dos usuários são a favor da continuidade do serviço de transporte público.
“Esse resultado vem ao encontro do que estamos percebendo no dia a dia da operação. O lockdown não está sendo respeitado pela população. O transporte público colocou toda sua frota nas ruas, reforçou a higiene dos veículos, mas se a população não ficar em casa, os terminais e ônibus permanecerão cheios”, analisa Leomar Avelino, diretor executivo do RedeMob Consórcio.
Foram realizadas 516 entrevistas válidas, determinando uma margem de erro de 4,31% para os resultados gerais, dentro de um coeficiente de confiabilidade de 95%.
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