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    11/03/2021 Categoria: Esclarecimentos

    Na manhã desta quinta-feira, 11 de março, as empresas concessionárias da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), soltaram toda frota que está em condições de rodar: a frota programada, a frota extra e mais a reserva técnica em condições de conservação para rodar “Importante informar que alguns veículos podem apresentar algumas pequenas imperfeições, uma vez que parte das manutenções corretivas precisaram ser adiadas para que toda a frota esteja em operação”, explica Leomar Avelino, diretor executivo do RedeMob Consórcio.

    Desde o início da semana o RedeMob vem acompanhando o desempenho do sistema. Segundo Leomar Avelino, não houve redução significativa de passageiros principalmente nos horários de pico e no Eixo Anhanguera que recebe passageiros das 18 cidades da região metropolitana e possui a maior concentração de pessoas por meio de terminais de integração como o Terminal Padre Pelágio, Bíblia e Praça A.

    De acordo com estudos técnicos da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), para que a Metrobus, empresa estatal, possa operar com apenas passageiros sentados na realidade atual seriam necessários mais 200 ônibus para rodar apenas no Eixo Anhanguera para conseguir atender a demanda no horário de pico. Hoje são 99 ônibus entre articulados e biarticulados em operação. Portanto seriam necessários quase 300 ônibus no total para atender ao transporte de apenas passageiros sentados no eixo. Uma frota 2 vezes maior do que a que a Metrobus já teve em toda sua história e na história do Eixo Anhanguera.

    Já para o atendimento às demais linhas, seriam necessários 1.850 veículos convencionais para levar apenas passageiros sentados nos horários de pico.

    Portanto, “seria necessário um incremento de aproximadamente 1.000 ônibus na frota existente da RMTC para transportar passageiros somente sentados no período do lockdown, conforme determinação legal e judicial. Isto significa praticamente dobrar a quantidade de ônibus convencionais e articulados na operação em relação à quantidade prevista nos contratos de concessão e que eram utilizados antes da existência da pandemia por COVID-19”, analisa Leomar Avelino.

    Diante desta realidade, dos esforços conjuntos que estão sendo feitos para manter 100% da frota em operação, mas com o grande volume de pessoas ainda em circulação pela cidade, não adianta apenas fiscalização nos terminais feita pela Polícia Militar e Guarda Municipal, é fundamental que haja uma tomada de consciência coletiva para que as pessoas não saiam de casa neste momento em que vivemos com o fortalecimento da pandemia em todo o Brasil.

    O diretor executivo do Consórcio faz um apelo: “O RedeMob e os mais de quatro mil profissionais do sistema de transporte coletivo fazem um apelo pela autopreservação, o auto cuidado e a urgente necessidade de as pessoas permanecerem em casa. O transporte público é coletivo e essencial, tem natureza de aglomerar pessoas, por isso é tão importante ficar em casa cumprindo o decreto municipal do lockdown e deixar o transporte para quem, em essência, precisa usá-lo”.

    A solução para este momento exige um esforço coletivo para que a população fique em casa. Porque com o volume de ônibus disponível no sistema, que corresponde a 100% da frota, mesmo com o esforço de todas concessionárias e do trabalho árduo de mais de quatro mil empregados do sistema, será impossível nos horários de pico transportar a todos os passageiros que estão circulando neste momento pelos 18 municípios da região metropolitana e, em especial, pela capital do Estado de Goiás. Uma realidade que não se aplica apenas à Goiânia, mas a todo o Brasil. Não há um único exemplo no país que possa ser tomado como referência, seja na pandemia ou antes dela que, em horário de pico, seja possível transportar apenas passageiros sentados em veículos de uso coletivo.

    “Reiteramos pedido à imprensa em geral, a todos formadores de opinião, que nos ajudem a conclamar para que as pessoas fiquem em casa, que neste momento crítico de pandemia, diante do lockdown estabelecido na nossa capital, façam o uso do transporte coletivo apenas em casos essenciais”, pede Leomar Avelino.

    RedeMob Consórcio