• RMTC recebe visita de comitiva da Universidade de Brasília

    07/12/2012 Categoria: Projetos e ações

    Especialistas conheceram o modelo de gestão do transporte coletivo em Goiânia, que foi comparado ao modelo adotado na capital francesa, Paris

    “O sistema de gestão do transporte coletivo em Goiânia segue a mesma direção do que ocorre em Paris”, enfatiza especialista em Planejamento de Transportes Urbanos e Mobilidade com pós-doutorado na Universidade de Sorbonne (França) e atual professor da Universidade de Brasília, José Augusto Abreu Sá Fortes. O estudioso  visitou a sede do RedeMob Consórcio, durante a tarde de hoje, para conhecer o modelo de gestão do transporte coletivo em Goiânia. Doutorandos e mestrandos na área do transporte acompanharam o professor na visita.

    Esta é a segunda vez que o especialista vem à capital para conferir de perto o sistema de gestão do transporte coletivo. Quando veio pela primeira vez, o RedeMob Consórcio ainda não havia sido implantado na capital. “Impressionou-me bastante a modificação que houve em termos de planejamento e coordenação da operação, principalmente o serviço de tarifa única que foi implantado”, afirma o pesquisador.  “Neste novo modelo de gestão, percebi que a RMTC trabalha olhando o sistema de forma integrada e não de forma individualizada”, completa.

    Paris
    O professor conta que sempre buscou exemplos funcionais de operação do transporte coletivo no mundo todo para mostrar aos alunos em sala de aula. Da última vez, foi buscar inspiração na capital francesa, Paris. Mas, segundo ele, não precisava ter ido tão longe. “Fui buscar exemplos em Paris, lamentavelmente. Isso porque ainda não conhecia o sistema de transportes em Goiânia. Para as próximas aulas, pretendo buscar mais informações daqui”, afirma.

    Valorização do Transporte Público
    Segundo o professor, o modelo adotado em Goiânia serve de inspiração para as demais cidades brasileiras. Ele afirma que o Brasil precisa valorizar mais o transporte coletivo. “Falta priorizar o transporte público urbano em relação ao transporte individual. O Estado, hoje, tem uma visão completamente diferente do que acontece no restante do mundo, em que o transporte individual é priorizado em detrimento do coletivo. Essa visão só faz aumentar o consumo de combustível, os engarrafamentos, acidentes, poluição, etc.” E mais, “o sistema de transporte coletivo em Goiânia não só pode, como deve, ser implantado no restante do país”, conclui.