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Central controla operação do transporte coletivo
Controlar o andamento da operação das viagens das linhas da Região Metropolitana de Goiânia, orientar os motoristas quanto a procedimentos a serem seguidos e receber informações em tempo real sobre fatores que afetam a operação é trabalho da Central Controle Operacional da RMTC
A primeira central de controle de transporte coletivo no Brasil, a CCO da RMTC, visualiza, controla e orienta a operação em tempo real, desde 2009. Responsável em controlar o cumprimento da rota e dos horários dos ônibus, analisar eventualidades que podem prejudicar o fluxo da viagem e implantar ações que podem diminuir o impacto destas na operação, a equipe representa uma ligação direta entre os motoristas e os acontecimentos do trânsito; fornecendo informações substanciais tanto para o planejamento e gerenciamento da operação, como para a alimentação de canais de comunicação com clientes e demais públicos da Rede.
A equipe é formada por supervisores e um quadro de controladores da operação que se reveza em três turnos, sendo que o controle acontece 24 horas por dia, sete dias por semana. Assim como o espaço externo, a CCO é dividida em três áreas de operação (Sul, Leste e Oeste), de forma a facilitar e dinamizar o serviço de controle dos veículos. Cada controlador é responsável por controlar um grupo de 13 linhas, com aproximadamente 65 veículos.Na prática
A função do controlador é de acompanhar em tempo real o que está acontecendo nas linhas, tomar providências operacionais, ou em alguns casos, informar aos supervisores. Essas informações podem ser acompanhadas pelo computador ou pelo contato do motorista, através do rádio ou de mensagens no sistema interno.O supervisor sênior da CCO, Kléber Farias, conta que em algumas situações, como remanejamento ou troca de veículos de linhas, a decisão é tomada entre os supervisores, operadores e motoristas. Porém, em casos como colisões, acidentes, semáforos desligados e postes caídos, eles repassam a informação aos responsáveis – gestores do Consórcio, empresas, Polícia Militar ou AMT.
Kléber ressalta que o surgimento do Consórcio e da CCO foi essencial para otimizar o serviço, pois, apesar de cada controlador ser responsável pelo seu grupo de linhas, existe uma integração entre os controladores, graças à possibilidade de acompanharem todos os processos e se comunicarem. Ele conta também que após a implantação do Consórcio, o número de viagens não realizadas caiu muito, pois é possível ver onde existe um veículo disponível e para onde ele deve entrar em operação.
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